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Universidade Federal de Santa catarina (UFSC)
Programa de Pós-graduação em Engenharia, Gestão e Mídia do Conhecimento (PPGEGC)
Detalhes do Documento Analisado

Centro: CAMPUS Curitibanos

Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Ecossistemas Agrícolas e Naturais

Dimensão Institucional: Pós-Graduação

Dimensão ODS: Social

Tipo do Documento: Dissertação

Título: MANEJO SANITÁRIO, RESISTÊNCIA À CARRAPATICIDAS E PREVALÊNCIA DOS AGENTES DA TRISTEZA PARASITÁRIA BOVINA EM PROPRIEDADES LEITEIRAS DO PLANALTO SERRANO CATARINENSE, SUL DO BRASIL

Orientador
  • ALEXANDRE DE OLIVEIRA TAVELA
Aluno
  • ANDRESSA KEMER

Conteúdo

A bovinocultura leiteira é uma das mais importantes atividades para a economia nacional. essa produção é diretamente influenciada por fatores intrínsecos aos animais e ao ambiente que podem favorecer a ocorrência de agentes causadores de enfermidades como a tristeza parasitária bovina (tpb). objetivou-se identificar a prevalência e a relevância dos agentes da tpb nos rebanhos leiteiros na região de curitibanos-sc. o estudo foi realizado em 18 propriedades leiteiras do município, no período de novembro de 2018 a dezembro de 2019, e foi subdividido em quatro ensaios. no ensaio a, foram identificados e avaliadas possíveis relações entre as práticas de manejo sanitário adotadas pelos produtores e a ocorrência de infestações de carrapatos nas propriedades leiteiras na região por meio de visitação in loco e coleta de informações com os produtores por meio de questionários semiestruturados. no ensaio b, foi avaliada a existência de populações de carrapatos resistentes aos principais acaricidas utilizados na região pelo método tia (teste de imersão de adultas), sendo a classificação de resistência se deu a partir de populações com inibição de postura viável abaixo de 95%. no ensaio c, estimou-se a prevalência e a sazonalidade dos agentes da tpb por meio de análise de esfregaços sanguíneos de bovinos em lactação, durante as quatro estações do ano, verificando a parasitemia por babesia sp. e anaplasma marginale a partir de análises visuais com auxílio de microscopia óptica. os resultados dos ensaios foram processados em planilhas excel e no software r studio. a partir da análise descritiva e de correlação dos dados obtidas no primeiro ensaio, pode-se afirmar que das 18 propriedades estudadas, em 61% delas são usados quimioterápicos convencionais para controlar carrapatos, e dessas, em 67% houve infestação (> 100 teleóginas) de carrapatos durante o período de estudo, tendo esses fatores correlação positiva moderada. observou-se que de maneira geral, o controle do parasito é feito sem respaldo técnico, o que pode implicar na seleção de populações resistentes na região. nesse sentido, o ensaio b buscou respostas acerca da existência de populações resistentes, uma vez que os produtores não conhecem o status de resistência dos carrapatos na propriedade. de 81 testes realizados, 38 indicaram resistência aos produtos testados, sendo os piretróides, organofosforados e associações entre eles, os grupos com maior número de cepas resistentes. há variação significativa no perfil de sensibilidade entre as populações de carrapatos das propriedades estudadas, demonstrando a necessidade de estudos específicos e assistência técnica exclusiva à cada propriedade. com relação a prevalência e sazonalidade dos agentes da tpb, a frequência de amostras de sangue positivas para babesia sp. e a. marginale foi de 25,9% e 16,4%, respectivamente. observou-se ainda, a co-infecção de ambos agentes em 10,1% das amostras avaliadas. a estação climática em que houve maior prevalência de ambos agentes foi o outono. a região foi considerada como área de instabilidade enzoótica babesiose e anaplasmose bovina. a partir de parâmetros descritivos avaliados no estudo, relatou-se diferença significativa entre infecção pelos agentes e as diferentes estações climáticas e propriedades avaliadas, evidenciando a influência do manejo em cada uma, número de animais, raça, número de carrapatos, aspecto da mucosa e escore de condição corporal dos animais.

Pós-processamento: Índice de Shannon: 3.75987

ODS 1 ODS 2 ODS 3 ODS 4 ODS 5 ODS 6 ODS 7 ODS 8 ODS 9 ODS 10 ODS 11 ODS 12 ODS 13 ODS 14 ODS 15 ODS 16
3,54% 11,46% 21,16% 4,87% 3,82% 4,78% 3,93% 4,41% 5,81% 4,65% 6,19% 5,82% 3,08% 6,19% 6,04% 4,25%
ODS Predominates
ODS 3
ODS 1

3,54%

ODS 2

11,46%

ODS 3

21,16%

ODS 4

4,87%

ODS 5

3,82%

ODS 6

4,78%

ODS 7

3,93%

ODS 8

4,41%

ODS 9

5,81%

ODS 10

4,65%

ODS 11

6,19%

ODS 12

5,82%

ODS 13

3,08%

ODS 14

6,19%

ODS 15

6,04%

ODS 16

4,25%