
Universidade Federal de Santa catarina (UFSC)
Programa de Pós-graduação em Engenharia, Gestão e Mídia do Conhecimento (PPGEGC)
Detalhes do Documento Analisado
Centro: Ciências da Educação
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Educação Científica e Tecnológica
Dimensão Institucional: Pós-Graduação
Dimensão ODS: Social
Tipo do Documento: Tese
Título: A ELABORAÇÃO CONCEITUAL SOBRE REPRESENTAÇÕES DE PARTÍCULAS SUBMICROSCÓPICAS EM AULAS DE QUÍMICA DA EDUCAÇÃO BÁSICA: ASPECTOS PEDAGÓGICOS E EPISTEMOLÓGICOS
Orientador
- CARLOS ALBERTO MARQUES
Aluno
- FABIO ANDRE SANGIOGO
Conteúdo
A pesquisa fundamentada na abordagem histórico-cultural e na perspectiva epistemológica do realismo crítico buscou entender como ocorre a elaboração conceitual sobre representações de partículas submicroscópicas que permeiam atividades planejadas e desenvolvidas no contexto de aulas de química do ensino médio, discutindo implicações pedagógicas e epistemológicas aos processos de ensino e de aprendizagem de conhecimentos escolares. o percurso metodológico envolveu: a explicitação das concepções pedagógicas e epistemológicas pelo professor/pesquisador; o planejamento e o desenvolvimento de um módulo de ensino sobre a temática poluição do ar: o ar que respiramos em duas turmas do ensino médio, de uma escola pública de florianópolis, acompanhado de questionários; o planejamento e realização de entrevistas semiestruturadas com grupos de estudantes. ao fundamentar - se na análise microgenética e na análise textual discursiva, emergiram três categorias associadas com a elaboração conceitual de imagens representativas de partículas submicroscópicas: a não transparência de imagens; os obstáculos e as potencialidades; a elaboração conceitual. as categorias foram discutidas à luz dos aportes teóricos de referência, destacando - se os resultados: a compreensão de que a explicitação prévia de concepções pedagógicas e epistemológicas não garante, por si só, uma prática docente realizada pelo professor/pesquisador que seja coerente com as mesmas, embora estas orientem as suas ações e reflexões sobre a prática desenvolvida, permitindo (re)ver, (re)planejar e analisar limites ou potencialidades sobre as interlocuções desenvolvidas em sala; a percepção de que a multiplicidade de sentidos oriundos de diferentes modos de ver, pensar e agir de estudantes e professor são constitutivos e influenciam os processos de elaboração conceitual; a não transparência (ou não unidirecionalidade) dos sentidos envolvidos no discurso ou na interpretação de imagens usadas em situações de ensino por estudantes ou professor; a capacidade dos estudantes estabelecerem explicações às novas situações, ainda que com dificuldades e/ou deturpações conceituais às explicações; a compreensão de que a verbalização do professor ou estudantes no uso do formalismo químico não reflete, obrigatoriamente, no seu aprendizado; a força reprodutiva e criativa das imagens na elaboração de explicações em diferentes situações e contextos; a recorrência ao realismo ingênuo sobre as representações de partículas submicroscópicas, mesmo havendo discussões, por exemplo, sobre modelo e representação e escalas; a necessidade de inserção e negociação de sentidos atribuídos aos conceitos, textos ou imagens à elaboração conceitual coerente com a ciência; e a existência de limites sobre afirmações referentes à elaboração conceitual por parte dos estudantes, afinal, não se tem acesso à totalidade das relações, nexos conceituais ou ações estabelecida s pelos sujeitos, embora se tenha acesso a falas, escritos, desenhos, gestos, ações e expressões faciais que possibilitam dizer algo sobre os seus indícios de elaboração. esses resultados implicam, por exemplo, na importância de reflexões sobre a prática do professor, como a compreensão sobre a (trans)formação permanente dos sujeitos (do professor e dos estudantes) e, portanto, que as práticas educativas carecem de problematizações sobre as diferentes formas da linguagem química, por consequência dos limites, dos obstáculos e das potencialidades conceituais sobre representações de partículas submicroscópicas.
Pós-processamento: Índice de Shannon: 1.59936
ODS 1 | ODS 2 | ODS 3 | ODS 4 | ODS 5 | ODS 6 | ODS 7 | ODS 8 | ODS 9 | ODS 10 | ODS 11 | ODS 12 | ODS 13 | ODS 14 | ODS 15 | ODS 16 |
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0,91% | 1,21% | 1,46% | 78,09% | 1,68% | 1,19% | 1,30% | 1,28% | 2,07% | 1,05% | 2,19% | 1,43% | 1,18% | 1,15% | 1,12% | 2,68% |
ODS Predominates


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1,21%

1,46%

78,09%

1,68%

1,19%

1,30%

1,28%

2,07%

1,05%

2,19%

1,43%

1,18%

1,15%

1,12%

2,68%