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Universidade Federal de Santa catarina (UFSC)
Programa de Pós-graduação em Engenharia, Gestão e Mídia do Conhecimento (PPGEGC)
Detalhes do Documento Analisado

Centro: Ciências Biológicas

Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Bioquímica

Dimensão Institucional: Pós-Graduação

Dimensão ODS: Social

Tipo do Documento: Tese

Título: ESTUDO DO MECANISMO DE AÇÃO ANTIPROLIFERATIVA E ANTITUMORAL DE EXTRATOS DE CASE ARIA SYLVESTRIS E DE FENILAMINONAFTOQUINONAS ASSOCIADAS OU NÃO AO ASCORBATO DE SÓDIO

Orientador
  • ROZANGELA CURI PEDROSA
Aluno
  • KARINA BETTEGA FELIPE

Conteúdo

Casearia sylvestris é uma planta utilizada popularmente no tratamento de tumores. quinonas tratam-se de compostos que apresentam significativo efeito antitumoral. evidências indicam que o efeito antineoplásico de quinonas pode ser elevado pela associação destas com o ascorbato de sódio (asc). desta forma, este trabalho tem como objetivo avaliar os mecanismos envolvidos nos efeitos antiproliferativo e antitumoral mediados pelo extrato bruto (eb-etoh) e frações de casearia sylvestris, bem como pelas fenilaminonaftoquinonas 7 (q7) e 9 (q9) administradas isoladamente ou em associação ao ascorbato de sódio. a análise fitoquímica demonstrou a presença de casearina c na fração clorofórmica (f-chcl3) e eb-etoh de c. sylvestris. eb-etoh e f-chcl3, apresentaram importante citotoxicidade sobre células mcf-7. quando administrados em doses subtóxicas (= ci20), eb-etoh e f-chcl3 exerceram atividade antiproliferativa sobre células mcf-7, sendo capazes de promover a parada do ciclo celular em g1, devido ao aumento da expressão de p53 e p16, bem como da redução da expressão de cdk2. além disso, os extratos elevaram a fosforilação de ?h2ax. eb-etoh e f-chcl3 apresentaram significativa atividade antitumoral in vivo em camundongos isogênicos balb-c portadores do tumor sólido de ehrlich, reduzindo a razão área da massa tumoral/área do osso em torno de 18 e 40%, respectivamente. q7 e q9 mostraram citotoxicidade seletiva sobre células t24, a qual foi potencializada pela associação destes compostos a asc (ci50 q7 = 27,1; ci50 q9 = 44,3; ci50 q7 + asc = 14,5; ci50 q9 + asc= 16,9 ?m). fenilaminonaftoquinonas (10 ?m) isoladas ou associadas à asc não foram capazes de promover a ativação de caspases e a clivagem da parp, sugerindo-se que o mecanismo de morte induzido pelas associações trata-se de necrose, visto que ambos tratamentos promoveram lise celular. q7, q9, q7 + asc e q9 + asc reduziram a proliferação de células t24 em torno de 29,7; 3,5; 36,7 e 88,8 %, respectivamente além disso, fenilaminonaftoquinonas associadas ao asc modificaram o número de células presentes na fase g2/m e elevaram a atividade da ß-galactosidase ácida, sugerindo que tais tratamentos são capazes de induzir senescência. os efeitos citotóxico e antiproliferativo promovidos pela associação de fenilaminonaftoquinonas ao asc envolve modificações na sinalização mediada por mapks. os resultados obtidos permitem sugerir que tanto a associação de fenilaminonaftoquinonas ao asc, quanto os extratos dec. sylvestris tratam-se de promissores coadjuvantes na terapêutica do câncer quando administrados juntamente a agentes citotóxicos.

Pós-processamento: Índice de Shannon: 3.95754

ODS 1 ODS 2 ODS 3 ODS 4 ODS 5 ODS 6 ODS 7 ODS 8 ODS 9 ODS 10 ODS 11 ODS 12 ODS 13 ODS 14 ODS 15 ODS 16
5,16% 5,80% 10,41% 4,32% 5,00% 5,40% 6,37% 7,13% 8,99% 4,93% 7,08% 5,35% 6,11% 5,15% 7,45% 5,35%
ODS Predominates
ODS 3
ODS 1

5,16%

ODS 2

5,80%

ODS 3

10,41%

ODS 4

4,32%

ODS 5

5,00%

ODS 6

5,40%

ODS 7

6,37%

ODS 8

7,13%

ODS 9

8,99%

ODS 10

4,93%

ODS 11

7,08%

ODS 12

5,35%

ODS 13

6,11%

ODS 14

5,15%

ODS 15

7,45%

ODS 16

5,35%