Universidade Federal de Santa catarina (UFSC)
Programa de Pós-graduação em Engenharia, Gestão e Mídia do Conhecimento (PPGEGC)
Detalhes do Documento Analisado
Centro: Desportos
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Educação Física
Dimensão Institucional: Pós-Graduação
Dimensão ODS: Social
Tipo do Documento: Tese
Título: EFEITOS DE UM PROTOCOLO ESPECÍFICO DO FUTSAL NA PRODUÇÃO DE TORQUE ISOCINÉTICO E NA CINEMÁTICA DA CORRIDA DURANTE SPRINTS EM JOGADORES DE FUTSAL
Orientador
- SARAY GIOVANA DOS SANTOS
Aluno
- JULIANO DAL PUPO
Conteúdo
Introdução. para possibilitar a real compreensão dos efeitos da fadiga sobre o desempenho atlético faz-se necessário utilizar protocolos com ações específicas da prática esportiva. objetivo. investigar os efeitos da fadiga induzida por um protocolo específico para o futsal (futsal-specific intermittent shuttle-running protocol - firp) sobre a produção de torque, a coordenação intrasegmentar e indicadores técnicos (cinemáticos) da corrida durante sprints. método. inicialmente, 20 jogadores de futsal (16,74 ± 0,56 anos) realizaram o firp, constituído por dois blocos de 20 min de exercício separados por 10 min de intervalo. a fim de analisar a demanda fisiológica do protocolo, foram realizadas mensurações da frequência cardíaca (fc), das concentrações de lactato sanguíneo, além da medida da percepção subjetiva de esforço (pse) após o exercício. em um segundo momento, 21 jogadores de futsal (17,21 ± 1,04 anos) realizaram o firp, sendo que antes, ao meio (entre os blocos 1 e 2) e ao final do protocolo foram realizados sprints de 10 e 20 m e medidas de torque isocinético concêntrico e excêntrico dos músculos flexores (tfcon, tfexc) e extensores (tecon, teexc) do joelho. durante os sprints, o tempo foi cronometrado eletronicamente e um ciclo de passada da corrida foi filmado de modo bidimensional para análise de variáveis cinemáticas e da coordenação intrasegmentar da corrida, esta quantificada pelo método da fase relativa contínua (frc). as variáveis foram comparadas entre as condições pré, meio e fim do protocolo por meio de uma anova para medidas repetidas, com o post-hoc de bonferroni. foi considerada uma probabilidade de erro de até 5% (p?0,05). resultados. os valores médios de fc (171,45 ± 11,62 bpm; 87,4 ± 5.85% da fc máxima), lactato sanguíneo (5,12 ± 0,85 mmol.l-1) e pse (6,5 ± 0,8) obtidos durante o firp mostraram-se similares aos reportados na literatura durante partidas de futsal. o tfcon, tfexc e teexc sofreram redução progressiva ao longo do firp, ou seja, as medidas da condição pré foram maiores que as centrais, sendo ambas maiores que as medidas finais. já o tecon reduziu da condição pré para o meio, porém o valor deste último não diferiu do valor mensurado ao final do protocolo. verificou-se que o ângulo em que ocorreu o pico de torque excêntrico dos flexores do joelho apresentou diferença entre as condições testadas. as razões convencional (fcon : econ) e funcional de torque (fexc : econ) apresentaram redução ao final do firp comparado aos valores pré. nos sprints de 10 m o desempenho reduziu apenas ao fim do protocolo, enquanto que nos 20 m reduções ao meio foram verificadas. dentre as variáveis cinemáticas, verificou-se redução da frequência da passada e aumento da velocidade angular da perna livre, tanto nos sprints de 10 quanto de 20 m em decorrência do firp. nos sprints de 20 m ainda foi observado aumento do ângulo da coxa no instante de impulsão e redução da velocidade angular da coxa ao final do firp. não foram observadas alterações na frc entre os segmentos coxa-tronco, perna-coxa e pé-perna durante o fir. conclusão. é possível concluir que o firp é capaz de simular as demandas do futsal, visto que as respostas fisiológicas foram similares às reportadas na literatura durante partidas de futsal. as ações do firp provocaram redução tempo-dependente do torque flexor e extensor do joelho, tanto nas ações concêntricas quanto excêntricas. o firp também provocou alterações na cinemática dos sprints, evidenciada principalmente na redução da frequência de passada, tanto nos sprints de 10 quanto de 20 m, o que parece ser uma das principais alterações na técnica da corrida decorrentes da fadiga das ações do futsal que contribuirão para a redução do desempenho nos sprints. adicionalmente, as alterações na velocidade angular da perna e nas razões de torque indicaram aumento da predisposição para lesões na parte final de uma partida de futsal. por último, a fadiga gerada no firp não foi capaz de causar alterações na coordenação do movimento.
Pós-processamento: Índice de Shannon: 3.95075
| ODS 1 | ODS 2 | ODS 3 | ODS 4 | ODS 5 | ODS 6 | ODS 7 | ODS 8 | ODS 9 | ODS 10 | ODS 11 | ODS 12 | ODS 13 | ODS 14 | ODS 15 | ODS 16 |
|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
| 5,77% | 7,55% | 11,50% | 6,13% | 4,55% | 5,93% | 6,35% | 8,91% | 5,90% | 5,25% | 6,34% | 5,64% | 4,20% | 5,64% | 5,04% | 5,29% |
ODS Predominates
5,77%
7,55%
11,50%
6,13%
4,55%
5,93%
6,35%
8,91%
5,90%
5,25%
6,34%
5,64%
4,20%
5,64%
5,04%
5,29%