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Universidade Federal de Santa catarina (UFSC)
Programa de Pós-graduação em Engenharia, Gestão e Mídia do Conhecimento (PPGEGC)
Detalhes do Documento Analisado

Centro: Não Informado

Departamento: Não Informado

Dimensão Institucional: Pós-Graduação

Dimensão ODS: Social

Tipo do Documento: Dissertação

Título: A FORÇA DE UMA PALAVRA;HOMOFOBIA NAS PÁGINAS DA FOLHA DE SÃO PAULO (1986-2011)

Orientador
  • CRISTINA SCHEIBE WOLFF
Aluno
  • MAURICIO PEREIRA GOMES

Conteúdo

Esta dissertação conta a história como surgiram e se difundiram os discursos sobre a homofobia nas páginas do jornal folha de são paulo, com a sua consolidação enquanto uma demanda social. partindo da hipótese de que naquele processo de difusão discursiva algumas práticas e sujeitos foram considerados e outros invisibilizados e silenciados, realizei a busca de dados e uma análise textual nas edições diárias que circularam no período compreendido entre 1986 e 2011. o trabalho é estruturado em três capítulos. no primeiro reuni os antecedentes históricos que possibilitaram a gradual compreensão sociocultural de que a homofobia era um problema a ser combatido. no segundo, sob o título "discursos restritos?", narrei e expliquei quando e como surgiram (1986-1993) e começaram a ser propagar (1994-2003) os discursos sobre a homofobia, questionando o alcance conquistado por essa difusão. e no terceiro, intitulado "discursos amplificados?", explorei os períodos de fermentação (2004-2009) e explosão discursiva (2010-2011), lançando mão da expressão com o objetivo de evidenciar o aumento quantitativo das práticas discursivas estudadas, mas, ao mesmo tempo, problematizar o alcance dessa maior visibilidade. para além da confirmação de que nunca se falou tanto em homofobia, constatei que tal explosão discursiva não foi ampla, mas, sim, restritiva na medida que deu visibilidade para uma homofobia associada a gays brancos, das camadas médias e urbanos, mais próximos de um modelo normalizado, padronizado e integrado à sociedade. nunca ou muito pouco se falou de casos em que as vítimas foram negras ou pardas, pobres ou remediadas, tampouco de lésbicas, travestis e transexuais. problemas enfrentados por estes segmentos não constituem até o momento uma demanda reconhecida pela sociedade brasileira em geral e pela maioria dos mediadores sociais midiáticos, a folha de são paulo em particular, o que está a indicar que a necessidade de visibilidade por parte das minorias sexuais pode ter nos meios de comunicação parceiros importantes, mas que, por outro lado, dita parceria tem suas limitações.

Índice de Shannon: 3.92373

Índice de Gini: 0.930663

ODS 1 ODS 2 ODS 3 ODS 4 ODS 5 ODS 6 ODS 7 ODS 8 ODS 9 ODS 10 ODS 11 ODS 12 ODS 13 ODS 14 ODS 15 ODS 16
8,41% 4,83% 5,13% 5,39% 7,14% 4,11% 4,91% 8,39% 6,11% 9,69% 9,55% 4,42% 4,19% 4,42% 4,03% 9,30%
ODS Predominates
ODS 10
ODS 1

8,41%

ODS 2

4,83%

ODS 3

5,13%

ODS 4

5,39%

ODS 5

7,14%

ODS 6

4,11%

ODS 7

4,91%

ODS 8

8,39%

ODS 9

6,11%

ODS 10

9,69%

ODS 11

9,55%

ODS 12

4,42%

ODS 13

4,19%

ODS 14

4,42%

ODS 15

4,03%

ODS 16

9,30%