Responsive image
Universidade Federal de Santa catarina (UFSC)
Programa de Pós-graduação em Engenharia, Gestão e Mídia do Conhecimento (PPGEGC)
Detalhes do Documento Analisado

Centro: Não Informado

Departamento: Não Informado

Dimensão Institucional: Pós-Graduação

Dimensão ODS: Social

Tipo do Documento: Dissertação

Título: A IMPRENSA DE OPOSIÇÃO E A VIOLÊNCIA CONTRA MULHERES NAS DITADURAS DO BRASIL E DO URUGUAI (1964-1985)

Orientador
  • CRISTINA SCHEIBE WOLFF
Aluno
  • MIRIAN ALVES DO NASCIMENTO

Conteúdo

Os objetivos desta pesquisa são levantar, a tipologia das violências sofridas pelas militantes que foram publicadas nos jornais – e por fazer uma análise relacional, as violências sofridas pelos homens também -, e as possíveis motivações que levaram os redatores a publicarem as mesmas. identificar se os escritores dos jornais se utilizaram de construções de gênero nos seus discursos, e se eles incorporaram aos textos falas de outras pessoas ou instituições que se alinhavam ou não aos ideários das organizações de esquerda, para sensibilizar o público no intuito de convencê-los a aderirem à sua luta, tanto de oposição quanto de resistência contra as ditaduras do brasil e do uruguai entre 1964 e 1985. e para tanto, levantar o modelo cultural predominante nos países envolvidos na pesquisa para relacioná-lo com a forma com que se apresentaram as notícias nas publicações examinadas. os jornais pesquisados foram: repórter, marcha, a classe operária e compañero, os dois primeiros circulavam autorizados pelos governos e os últimos eram clandestinos. livros de memórias e entrevistas auxiliaram, principalmente, na compreensão das situações vivenciadas pelas mulheres nas relações com os companheiros das organizações de esquerda, e nas situações de violência nos órgãos de repressão. utilizarei, para as análises, metodologias da história oral, pois trabalharei com algumas entrevistas e livros de memórias, da história comparativa, já que os dois países atravessaram no mesmo período situações de repressão muito semelhantes, fatos que tornam a comparação uma ferramenta apropriada para perceber as similitudes e diferenças das redações dos jornais, e dos estudos de gênero, para entender os discursos acerca da atuação e percepção de funções de mulheres e homens naquelas sociedades. pude perceber na pesquisa que os redatores dos jornais utilizaram discursos de instituições e pessoas, algumas vezes alheias aos ideais das organizações, para respaldar seus discursos, houve pouca utilização de construções de gênero, o que evidencia que a mídia alternativa estava atenta às transformações que estavam acontecendo no mundo em relação ao acesso das mulheres às instâncias que antes eram exclusivas dos homens, como a vida política, por exemplo. e houve certo silenciamento em relação às denúncias das violências sexuais sofridas pelas mulheres.

Índice de Shannon: 1.68448

Índice de Gini: 0.421567

ODS 1 ODS 2 ODS 3 ODS 4 ODS 5 ODS 6 ODS 7 ODS 8 ODS 9 ODS 10 ODS 11 ODS 12 ODS 13 ODS 14 ODS 15 ODS 16
1,27% 1,71% 1,54% 1,38% 75,64% 0,96% 1,04% 1,82% 1,44% 0,95% 1,76% 0,93% 1,01% 1,05% 1,30% 6,21%
ODS Predominates
ODS 5
ODS 1

1,27%

ODS 2

1,71%

ODS 3

1,54%

ODS 4

1,38%

ODS 5

75,64%

ODS 6

0,96%

ODS 7

1,04%

ODS 8

1,82%

ODS 9

1,44%

ODS 10

0,95%

ODS 11

1,76%

ODS 12

0,93%

ODS 13

1,01%

ODS 14

1,05%

ODS 15

1,30%

ODS 16

6,21%