Responsive image
Universidade Federal de Santa catarina (UFSC)
Programa de Pós-graduação em Engenharia, Gestão e Mídia do Conhecimento (PPGEGC)
Detalhes do Documento Analisado

Centro: Não Informado

Departamento: Não Informado

Dimensão Institucional: Pós-Graduação

Dimensão ODS: Social

Tipo do Documento: Dissertação

Título: CONVIVENDO COM A HIPERTENSÃO: A EXPERIÊNCIA COM O PROCESSO DE ADOECIMENTO E O TRATAMENTO DIETÉTICO DA HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA ENTRE USUÁRIOS DO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE DE FLORIANÓPOLIS, SC.

Orientador
  • MAURICIO SOARES LEITE
Aluno
  • LUCIMARA TABATA MARTINS

Conteúdo

Objetivo: descrever, a partir do ponto de vista dos indivíduos, aexperiência do adoecimento e o tratamento dietético da hipertensão arterial sistêmica (has) entre usuários do sistema único de saúde (sus) de florianópolis, santa catarina. método: trata-se de um estudo etnográfico, realizado com portadores de hipertensão da comunidade de sambaqui e profissionais de saúde do centro de saúde de santo antônio de lisboa, florianópolis, santa catarina. os dados foram coletados entre março e junho de 2014, por meio de entrevistas miestruturadas e observação participante. as entrevistas foram gravadas sempre que autorizado pelos envolvidos e as observações foram registradas no diário de campo. todo o material foi lido e transcrito na integra, divididos em categorias referentes aos objetivos da pesquisa e iscutidos com base na antropologia interpret ativa e na antropologia médica. resultados: a has, vista como uma doença muitas vezes assintomática do ponto de vista biomédico, para os hipertensos não se apresentava como tal, reconhecida por estes como uma doença que apresentava inais físicos e causava infortúnios. aqueles que a reconheciam como uma doença assintomática, não se otulavam como pessoas doentes. os nervos foram considerados pela maioria dos hipertensos como a principal causa da doença. sobre o tratamento, na visão dos profissionais de saúde, o uso dos fármacos se mostrou a forma mais efetiva de tratar a doença, entretanto, para os hipertensos, o tratamento medicamentoso era feito àsua maneira, usavam quando equanto achassem necessário. no que se refere ao tratamento dietético, quando seguido, estava estritamente ligado à redução do sal; as informações sobre a alimentação no controle da doença eram sempre reforçadas pela equipe de saúde. havia o conhecimento dos hipertensos sobre essas informações, entretanto alguns entrevistados mesmo diante dos conhecimentos repassados, não associaram as mudanças dietéticas ao controle da doença, havendo a autonomia e agencia da sua condição. na busca pelo tratamento da doença, o sistema formal de saúde foi considerado o principal itinerário terapêutico. as práticas de autoatenção estiveram relacionadas ao uso de chás,repouso e receitascaseiras. conclusão:as divergên cias nas falas e conceitos sobre a doença e seu manejo entre profissionais de saúde e hipertensos, mostram que a doença não pode ser reduzida apenas a seus aspectos fisiológicos. o significado da doença para aqueles que a possuem envolvem dimensões cultura is e sociais, as stratégias que estes assumem para lidar com sua condição devem ser reconhecidas pelos profissionais de saúde, por meio de um escuta qualificada, onde abram - se espaços para que o sujeito mostre sua subjetividade. quanto mais avançarmos nesse campo, articulando as perspectivas das ciências sociais e humanas do campo de saúde biológico, poderemos trazer subsídios para políticas e ações de saúde que contemplem aqueles para as quais essas ações são voltadas.

Índice de Shannon: 0.160959

Índice de Gini: 0.0280354

ODS 1 ODS 2 ODS 3 ODS 4 ODS 5 ODS 6 ODS 7 ODS 8 ODS 9 ODS 10 ODS 11 ODS 12 ODS 13 ODS 14 ODS 15 ODS 16
0,09% 0,18% 98,59% 0,08% 0,09% 0,09% 0,05% 0,09% 0,06% 0,09% 0,08% 0,13% 0,06% 0,12% 0,06% 0,14%
ODS Predominates
ODS 3
ODS 1

0,09%

ODS 2

0,18%

ODS 3

98,59%

ODS 4

0,08%

ODS 5

0,09%

ODS 6

0,09%

ODS 7

0,05%

ODS 8

0,09%

ODS 9

0,06%

ODS 10

0,09%

ODS 11

0,08%

ODS 12

0,13%

ODS 13

0,06%

ODS 14

0,12%

ODS 15

0,06%

ODS 16

0,14%