Universidade Federal de Santa catarina (UFSC)
Programa de Pós-graduação em Engenharia, Gestão e Mídia do Conhecimento (PPGEGC)
Detalhes do Documento Analisado
Centro: Ciências da Saúde
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Cuidados Intensivos e Paliativos
Dimensão Institucional: Pós-Graduação
Dimensão ODS: Social
Tipo do Documento: Dissertação
Título: APLICAÇÃO SEQUENCIAL DA ESCALA DE PERFORMANCE PALIATIVA EM PACIENTES PALIATIVOS INTERNADOS EM UM HOSPITAL GERAL
Orientador
- ANA MARIA NUNES DE FARIA STAMM
Aluno
- RAFAEL BARONE DE MEDEIROS
Conteúdo
O entendimento sobre cuidados paliativos é uma necessidade crescente na área da saúde, pois a maioria dos pacientes que internam em hospitais gerais apresentam doenças crônico-degenerativas, muitas vezes terminais. a escala de performance paliativa (pps) é uma ferramenta amplamente utilizada nas situações de elegibilidade para esse fim, por ser um instrumento validado que permite a avaliação da funcionalidade e a compreensão da trajetória da doença de base. propôs-se determinar o perfil clínico-epidemiológico e a funcionalidade de pacientes internados sob cuidados paliativos por meio da aplicação desse instrumento. estudo de coorte prospectivo realizado em um hospital geral de ensino, no brasil, em 2012, após a aprovação do comitê de ética da instituição. por busca proativa ou parecer, a pps foi aplicada de forma sequencial em 31 pacientes pelo grupo de cuidados paliativos (gcp), em três etapas: pré-hospitalar (1ª) e intra-hospitalar (2ª e 3ª etapas, respectivamente, primeira visita da equipe paliativa durante a internação, e por alta, transferência ou óbito). foi considerado como performance funcional estável a pps entre 70 e 100%, transicional, de 40 a 60%, e no final de vida, de 10 a 30%. a idade média dos pacientes foi de 64 (±15) anos, sendo a maioria (67%) idoso (≥ 60 anos), do sexo feminino (61,3%), de cor branca (64,5%) e procedente do domicílio (67,%). o diagnóstico mais encontrado foi de neoplasia terminal (71%), e o acesso do gcp por parecer prevaleceu em relação à modalidade proativa (54,8% vs 45,2%). na 1a etapa a pps foi considerada estável em 48.4% dos pacientes, de transição em 45.2% e de final de vida em 6.5%. na 2ª, esses números foram respectivamente 29%, 32.3% e 38.7%, e na 3a , 25%, 22% e 19%. dez pacientes (32.3%) morreram durante o estudo, com a mesma proporção entre aqueles com ou sem doença oncológica. o perfil clínico epidemiológico de pacientes sob cuidados paliativos predominou em idosos e em pacientes com doença neoplásica. a piora da funcionalidade durante a internação foi demonstrada pela pps sequencial, com a inversão na proporção de pacientes da fase estável para a de fim de vida.
Pós-processamento: Índice de Shannon: 3.14389
| ODS 1 | ODS 2 | ODS 3 | ODS 4 | ODS 5 | ODS 6 | ODS 7 | ODS 8 | ODS 9 | ODS 10 | ODS 11 | ODS 12 | ODS 13 | ODS 14 | ODS 15 | ODS 16 |
|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
| 3,13% | 3,61% | 44,30% | 5,07% | 5,54% | 2,96% | 2,71% | 4,32% | 3,69% | 3,74% | 4,48% | 2,98% | 2,29% | 3,44% | 3,06% | 4,67% |
ODS Predominates
3,13%
3,61%
44,30%
5,07%
5,54%
2,96%
2,71%
4,32%
3,69%
3,74%
4,48%
2,98%
2,29%
3,44%
3,06%
4,67%