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Universidade Federal de Santa catarina (UFSC)
Programa de Pós-graduação em Engenharia, Gestão e Mídia do Conhecimento (PPGEGC)
Detalhes do Documento Analisado

Centro: Socioeconômico

Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Serviço Social

Dimensão Institucional: Pós-Graduação

Dimensão ODS: Institucional

Tipo do Documento: Dissertação

Título: QUESTÃO INDÍGENA E CAPITALISMO DEPENDENTE

Orientador
  • BEATRIZ AUGUSTO DE PAIVA
Aluno
  • CRISTIANO MARIOTTO

Conteúdo

Esta dissertação almeja apresentar uma síntese da análise de valorosos pensadores marxistas que, de diferentes maneiras, contribuem para a reflexão da questão indígena e a centralidade do problema da propriedade da terra. embora não tenha como perspectiva o estudo etnográfico, este estudo é iluminado pela experiência empírica com os guarani do litoral catarinense a partir do projeto de extensão “mitãrusu m’boépy: petei tape - formação de jovens: um caminho”, realizado entre 2012 e 2013 por estudantes do programa de pós-graduação em serviço social da universidade federal de santa catarina sob coordenação da profª beatriz augusto de paiva, que contou com o financiamento do ministério das comunicações. o trabalho está organizado em três sessões. a primeira busca explicar o padrão oligárquico-dependente de desenvolvimento capitalista, tendo como referência o pensamento de josé carlos mariátegui e sua afirmação sobre o vínculo entre economia e questão indígena. pensar a economia como âmbito de constituição da questão indígena no continente latinoamericano desde a teoria marxista da dependência exige, nas pistas de mariátegui, refletir que a questão indígena tem suas raízes no regime de propriedade da terra. a segunda sessão buscou apresentar o padrão oligárquico-dependente de desenvolvimento capitalista, como tentativa de análise do que mariátegui afirma: a questão indígena nasce de nossa economia. essa explicação tem sentido como estudo de mestrado porque se detém de forma inovadora a esse esforço de tomar a economia capitalista na sua configuração específica - como satélite periférico da economia capitalista mundial - cujas contradições intensificam o antagonismo entre capital e trabalho, vez que se impõem por sobre povos e nações já e especialmente detentores de um sistema de territorialização distinto e conflitante com o que funda a sociedade burguesa, baseada na propriedade privada da terra. a terceira sessão pretende, a partir dos elementos identificados como estruturantes na organização da expropriação da terra comunal apontados na primeira sessão, analisar as particularidades do sistema jurídico brasileiro com relação aos povos originários, tendo como contraponto a experiência empírica citada acima. de maneira breve, pudemos concluir que a luta pela homologação das terras indígenas é expressão dos séculos de expropriação, preconceito e violento genocídio e que os aparatos jurídicos normativos criados por não indígenas que regem a sociedade, organizam o estado, estabelecem direitos e deveres para todos, inclusive para os indígenas que se concentram no estado, não emanaram deles, e por isso, no caso guarani, não há o reconhecimento do estado como autoridade.

Pós-processamento: Índice de Shannon: 3.8345

ODS 1 ODS 2 ODS 3 ODS 4 ODS 5 ODS 6 ODS 7 ODS 8 ODS 9 ODS 10 ODS 11 ODS 12 ODS 13 ODS 14 ODS 15 ODS 16
5,49% 4,46% 5,60% 6,53% 4,99% 3,55% 4,11% 8,37% 5,98% 5,50% 9,01% 2,81% 4,16% 3,33% 9,61% 16,49%
ODS Predominates
ODS 16
ODS 1

5,49%

ODS 2

4,46%

ODS 3

5,60%

ODS 4

6,53%

ODS 5

4,99%

ODS 6

3,55%

ODS 7

4,11%

ODS 8

8,37%

ODS 9

5,98%

ODS 10

5,50%

ODS 11

9,01%

ODS 12

2,81%

ODS 13

4,16%

ODS 14

3,33%

ODS 15

9,61%

ODS 16

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