Universidade Federal de Santa catarina (UFSC)
Programa de Pós-graduação em Engenharia, Gestão e Mídia do Conhecimento (PPGEGC)
Detalhes do Documento Analisado
Centro: Comunicação e Expressão
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Linguística
Dimensão Institucional: Pós-Graduação
Dimensão ODS: Institucional
Tipo do Documento: Dissertação
Título: VARIAÇÃO DO OBJETO ANAFÓRICO ACUSATIVO NA FALA DE FLORIANÓPOLIS
Orientador
- LEANDRA CRISTINA DE OLIVEIRA
Aluno
- CECILIA AUGUSTA VIEIRA PINTO
Conteúdo
A presente dissertação objetiva descrever e analisar os fatores internos e externos que condicionam os usos variados do objeto anafórico acusativo de terceira pessoa do discurso, partindo do modelo da sociolinguística variacionista quantitativa (weinreich, labov e herzog, 2006 [1968]; labov, 2008 [1972]). o corpus utilizado na análise desse fenômeno será formado por 16 entrevistas de informantes nativos de florianópolis, oito delas da década de 1990 - oriundas do banco base do núcleo varsul (amostra 1990) - e outras oito entrevistas coletadas na década de 2010 provenientes da amostra floripa, pertencente ao mesmo núcleo de pesquisa (amostra 2010). a variável dependente, objeto anafórico acusativo realizada através de duas diferentes variantes: objeto preenchido e objeto nulo será relacionada às variáveis independentes: (i) forma de (não) realização do objeto; (ii) forma de realização do constituinte retomado; (iii) função sintática do constituinte retomado; (iv) traço de animacidade do constituinte retomado; (v) forma verbal; (vi) transitividade verbal e estrutura projetada pelo verbo; (vii) especificidade do constituinte retomado; (viii) topicalização do constituinte retomado; (ix) sexo dos informantes; (x) idade; (xi) escolaridade; (xii) década da amostra; e (xiii) indivíduo. com base nos trabalhos de omena (1978), duarte (1986; 1989), cyrino (1997), marafoni (2004), oliveira (2007), pereira (2011) e costa (2011), atestamos que o objeto nulo de nosso corpus é mais frequente na fala de informantes menos escolarizados e quando o seu referente é oracional. nos dados com referente de sn, o objeto nulo ocorre mais quando está em uma estrutura complexa e quando seu referente tem função sintática diferente da de objeto direto e possui o traço [- animado]. uma das importantes propostas deste trabalho diz respeito à comparação dos resultados das duas amostras empíricas, com o objetivo de verificar se há indicativos de dois perfis de mudança linguística em curso, a saber: (i) mudança em tempo real (no confronto entre as duas amostras) e (ii) mudança em tempo aparente (no confronto entre as faixas etárias em cada uma das amostras). pudemos constatar, de uma década para a outra, que houve aumento de objetos nulos de sn e diminuição de objetos nulos oracionais. e, em cada uma das duas sincronias, constatamos que os indivíduos jovens se utilizaram mais da elipse do objeto (tanto oracionais, quando de sn) do que os mais velhos. isso atesta a implementação da variante objeto direto anafórico nulo na fala dos informantes de florianópolis do corpus investigado.
Pós-processamento: Índice de Shannon: 3.97392
| ODS 1 | ODS 2 | ODS 3 | ODS 4 | ODS 5 | ODS 6 | ODS 7 | ODS 8 | ODS 9 | ODS 10 | ODS 11 | ODS 12 | ODS 13 | ODS 14 | ODS 15 | ODS 16 |
|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
| 6,33% | 5,43% | 7,75% | 7,04% | 7,39% | 4,42% | 4,61% | 7,78% | 6,03% | 6,06% | 7,19% | 5,64% | 5,29% | 5,37% | 5,12% | 8,53% |
ODS Predominates
6,33%
5,43%
7,75%
7,04%
7,39%
4,42%
4,61%
7,78%
6,03%
6,06%
7,19%
5,64%
5,29%
5,37%
5,12%
8,53%