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Universidade Federal de Santa catarina (UFSC)
Programa de Pós-graduação em Engenharia, Gestão e Mídia do Conhecimento (PPGEGC)
Detalhes do Documento Analisado

Centro: Comunicação e Expressão

Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Linguística

Dimensão Institucional: Pós-Graduação

Dimensão ODS: Institucional

Tipo do Documento: Dissertação

Título: A FLUÊNCIA EM QUESTÃO: DA NORMALIDADE À PATOLOGIA

Orientador
  • ANA PAULA DE OLIVEIRA SANTANA
Aluno
  • KAROLINE PIMENTEL DOS SANTOS

Conteúdo

O objetivo deste estudo é apresentar e discutir os conceitos de fluência atribuídos à fala de sujeitos normais e de sujeitos em cuja patologia a fluência mostra-se como um aspecto importante, como a gagueira, a afasia e a demência de alzheimer. para tal empreendimento propõe-se uma revisão teórica, à luz da neurolinguística enunciativo-discursiva, acerca do conceito de fluência nas áreas de linguística, a fonoaudiologia e a neuropsicologia – áreas que tratam do tema. acredita-se que compreender o(s) conceito(s) de fluência que se estabelece(m) em cada uma destas áreas aponta para elucidação do papel atribuído à fluência na investigação dos processos de produção de fala de sujeitos normais e com patologia. como metodologia de pesquisa foi realizada uma a revisão bibliográfica sobre o tema e analisado quatro casos de sujeitos com patologia a partir de uma neurolinguística enunciativo discursiva para ilustrar os limites e as especificidades dos conceitos de fluência. os resultados da pesquisa apontam para o fato de que os conceitos de fluência empregados na caracterização de cada uma destas patologias é diretamente vinculado às áreas que atuam sobre elas e às suas características inerentes (etiológicas ou sintomatológicas). ou seja, o que se conclui é que este conceito não é unânime e nem pode ser analisado de maneira a-histórica. ele é sempre resultado das diferentes posições representativas dos pesquisadores sobre a língua, sobre o sujeito e sobre a cognição. desta forma, referir-se à fluência como um conceito geral conduz, inevitavelmente, a um efeito de contradição, em que a noção de fluência parece flexível e pouco delimitada em oposição à uma norma naturalmente rígida, em se acredita que todo falante sabe, intuitivamente, o que é a fluência. neste sentido, os conceitos de fluência na literatura apresentam-se, de certa forma, fragmentados pois desconsideram a sua heterogeneidade e complexidade enunciativa. desta maneira, pode-se dizer que os conceitos de fluência apresentados, tanto na normalidade quanto nas patologias apresentam-se frágeis frente à realidade da língua.

Pós-processamento: Índice de Shannon: 3.87422

ODS 1 ODS 2 ODS 3 ODS 4 ODS 5 ODS 6 ODS 7 ODS 8 ODS 9 ODS 10 ODS 11 ODS 12 ODS 13 ODS 14 ODS 15 ODS 16
4,35% 5,96% 6,61% 8,37% 5,92% 4,04% 4,95% 5,86% 6,29% 4,92% 5,59% 5,51% 3,96% 5,78% 4,66% 17,22%
ODS Predominates
ODS 16
ODS 1

4,35%

ODS 2

5,96%

ODS 3

6,61%

ODS 4

8,37%

ODS 5

5,92%

ODS 6

4,04%

ODS 7

4,95%

ODS 8

5,86%

ODS 9

6,29%

ODS 10

4,92%

ODS 11

5,59%

ODS 12

5,51%

ODS 13

3,96%

ODS 14

5,78%

ODS 15

4,66%

ODS 16

17,22%