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Universidade Federal de Santa catarina (UFSC)
Programa de Pós-graduação em Engenharia, Gestão e Mídia do Conhecimento (PPGEGC)
Detalhes do Documento Analisado

Centro: Não Informado

Departamento: Não Informado

Dimensão Institucional: Pós-Graduação

Dimensão ODS: Social

Tipo do Documento: Tese

Título: A INICIAÇÃO CIENTÍFICA JÚNIOR (ICJ): APROXIMAÇÕES DA EDUCAÇÃO SUPERIOR COM A EDUCAÇÃO BÁSICA

Orientador
  • LUCIDIO BIANCHETTI
Aluno
  • ADRIANO DE OLIVEIRA

Conteúdo

No brasil, até há pouco, as interlocuções entre a educação superior (es) e a educação básica (eb) eram exíguas, quando não inexistentes. em anos recentes, iniciativas têm sido tomadas, em especial, sob a responsabilidade da coordenação de aperfeiçoamento de pessoal de nível superior (capes) e do conselho nacional de desenvolvimento científico e tecnológico (cnpq). por parte da capes – nova capes –, os destaques são: o programa institucional de bolsas de iniciação à docência (pibid), o plano nacional de formação dos professores da educação básica (parfor) e o programa bolsas jovens talentos para a ciência (pjt-ic). e, com essa mesma finalidade de aproximar esses níveis de ensino e de iniciar a formação de pesquisadores nessa fase, foi criada, pelo cnpq, em 2003, a iniciação científica junior (icj). assim, há uma preocupação direta do cnpq e da capes em estabelecer e induzir relações mais próximas, fluídas e diretas entre a eb e a universidade. tendo presentes estes aspectos, o pressuposto desta tese é o de que há convergência – podendo ser caracterizada como sistêmica – entre as políticas científicas e educacionais direcionadas à eb e à es, implementadas por diversos órgãos no brasil. dessa forma, por ser o tema desafiante e ainda pouco pesquisado, investigamos a política de formação inicial de pesquisadores na eb e sua recontextualização na prática, tendo como foco, em termos de empíria, o programa institucional de bolsas de iniciação científica para o ensino médio (pibic-em) da ufsc, inserido no contexto da icj. em nossa tese, atribuímos relevância, entre outros aspectos: ao processo de orientação e escolha dos bolsistas; às relações entre as dez escolas pesquisadas e a ufsc; à escolha e à constituição da autonomia dos bolsistas; às expectativas dos diferentes segmentos envolvidos no processo. em termos metodológicos, realizamos um estudo de caso do pibic-em da ufsc. para isso, analisamos os documentos oficiais do cnpq, do ministério de ciência, tecnologia e inovação (mcti), da capes, da united nations educational, scientific and cultural organization (unesco) e da ufsc, bem como das escolas nas quais está em desenvolvimento este programa. em termos empíricos, realizamos entrevistas com 27 bolsistas do pibic-em, com cinco coorientadores – responsáveis pelo acompanhamento do programa nas escolas –, com 11 orientadores – professores da ufsc – e com três coordenadores do pibic da pró-reitoria de pesquisa e extensão da universidade. evidenciamos que a política de icj responde a interesses econômicos, sociais e culturais de formação de jovens talentos para o desenvolvimento da ciência, tecnologia e inovação (ct&i), fundamental para o aumento da produtividade da força de trabalho. porém, ao confrontarmos o contexto da produção com o da prática, identificamos que os bolsistas, orientadores e coorientadores recontextualizam e apropriam-se do pibic-em da ufsc de maneira a reiterar o discurso e as práticas dos formuladores da política. e, concomitantemente, muitas vezes os participantes desse programa procuram modificar essa posição, denunciando os limites e qualificando a política de formação inicial de pesquisadores e de aproximação entre a universidade e as escolas. assim, a política de icj apresenta potencial de constituir um círculo virtuoso entre esses níveis de ensino por favorecer a instauração do espírito científico e trazer a pesquisa para dentro das escolas. paralelamente a isto, contudo, o caráter focal e isolado dessa política de icj e as precárias condições de infraestrutura física, de pessoal e pedagógica da maioria das escolas públicas dificultam a integração entre a es e a eb.

Índice de Shannon: 0.902044

Índice de Gini: 0.208206

ODS 1 ODS 2 ODS 3 ODS 4 ODS 5 ODS 6 ODS 7 ODS 8 ODS 9 ODS 10 ODS 11 ODS 12 ODS 13 ODS 14 ODS 15 ODS 16
0,61% 0,73% 0,40% 88,91% 0,99% 0,32% 0,41% 1,10% 2,68% 0,71% 0,55% 0,50% 0,31% 0,52% 0,38% 0,88%
ODS Predominates
ODS 4
ODS 1

0,61%

ODS 2

0,73%

ODS 3

0,40%

ODS 4

88,91%

ODS 5

0,99%

ODS 6

0,32%

ODS 7

0,41%

ODS 8

1,10%

ODS 9

2,68%

ODS 10

0,71%

ODS 11

0,55%

ODS 12

0,50%

ODS 13

0,31%

ODS 14

0,52%

ODS 15

0,38%

ODS 16

0,88%