
Universidade Federal de Santa catarina (UFSC)
Programa de Pós-graduação em Engenharia, Gestão e Mídia do Conhecimento (PPGEGC)
Detalhes do Documento Analisado
Centro: Não Informado
Departamento: Não Informado
Dimensão Institucional: Pós-Graduação
Dimensão ODS: Social
Tipo do Documento: Dissertação
Título: MICROPROPAGAÇÃO DE MUDAS DE BANANEIRAS DAS CULTIVARES GRANDE NAINE E PRATA CATARINA AFETADAS POR MODIFICAÇÕES DA FASE DE ESTABELECIMENTO DA CULTURA
Orientador
- ROSETE PESCADOR
Aluno
- DILNEI SOUZA MEDEIROS
Conteúdo
A bananeira é a segunda fruteira mais cultivada do mundo, sendo o brasil o quinto no ranking, com 6,8% da produção mundial de banana. no ano de 2014, a estimativa da área de produção brasileira foi de 490,1 mil hectares, produção de 7,18 milhões de toneladas de frutas (epagri/cepa, 2014). nas últimas décadas, a produção se expandiu na maioria dos países produtores; passou de 35 milhões para 102 milhões de toneladas entre as safras 1978 e de 2012, parte deste aumento de produção se deve ao avanço tecnológico, principalmente devido disponibilidade de material genético diversificado e de mudas com valor agregado, principalmente qualidade fitossanitária obtida através de técnicas biotecnológicas. apesar das biofábricas terem protocolos de micropropagação bem sucedidos, os mesmos não são suficientes para atenderem a demanda com qualidade e quantidade de mudas. nos últimos anos os sistemas de propagação, em larga escala, não atingiu o número de mudas desejadas, mesmo com a utilização de biorreatores de imersão temporária, o qual tem sido associado ao aumento dos riscos de surgimento de variantes somaclonais. o presente trabalho teve por objetivo mostrar o comportamento das culturas in vitro de musa acuminata (aaa) cv. grande naine e de musa acuminata x musa balbisiana (aab) cv. prata catarina, submetidas a alterações no protocolo de micropropagação, comumente utilizado em biofábricas, visando obter maior taxa de multiplicação. utilizando-se de material vegetal proveniente da coleção da epagri/eei, o trabalho foi dividido em duas etapas: fase de estabelecimento de cultura e fase de multiplicação. na fase de estabelecimento, utilizou-se como meio base a formulação ms, acrescida de 1 mg.l-1 de bap e 1 mg.l-1 de ana, tendo como variáveis nos tratamentos propostos: aumento do tempo de cultivo in vitro; alterações de concentração de sais e adição de diferentes fitormônios. para a fase de multiplicação utilizou-se as culturas provenientes da fase de estabelecimento, em cinco subcultivos de 30 dias, utilizando a formulação do meio ms e tendo como variáveis: alteração no estado físico (sólido/liquido), adição de bap e adição de bap/ana. o meio ms, acrescido de 2,5 mg.l-1 de bap promoveu a maior taxa de multiplicação, em ambas as cultivares estudadas. as melhores taxas de multiplicação quando consideradas fases de estabelecimento e multiplicação, para cultivar grande naine, foram obtidas em meio ms, acrescido de 1 mg.l-1 de bap e 1 mg.l-1 de ana por 90 dias em estabelecimento de cultura, utilizando na sequencia meio ms com 2,5 mg.l-1 de bap para multiplicação em 5 subcultivos de 30 dias consecutivos, alcançando taxas de multiplicação de 356 brotos por explante inicial, superior em 5 vezes ao obtido no tratamento similar ao praticado em biofábricas. quanto a cultivar prata catarina o desempenho obtido não foi superior ao alcançado em biofábricas e os tratamentos não apresentaram diferenças estatísticas significativas. foi utilizado meio ms com 50% dos sais da formulação para prover crescimento e enraizamento. na fase de aclimatização, o método utilizado foi eficiente gerando número total de mudas para as cultivares grande naine e prata catarina de 8.995 e 3.911, respectivamente. o estudo indicou que alterações na fase de estabelecimento de cultura resultam em aumento da taxa de multiplicação para o cv. grande naine, enquanto que para o cv. prata catarina não apresenta efeito significativo.
Índice de Shannon: 3.90436
Índice de Gini: 0.928153
ODS 1 | ODS 2 | ODS 3 | ODS 4 | ODS 5 | ODS 6 | ODS 7 | ODS 8 | ODS 9 | ODS 10 | ODS 11 | ODS 12 | ODS 13 | ODS 14 | ODS 15 | ODS 16 |
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4,65% | 13,51% | 8,58% | 5,06% | 3,99% | 5,91% | 5,63% | 7,81% | 5,84% | 4,26% | 7,05% | 8,57% | 3,24% | 5,60% | 5,93% | 4,37% |
ODS Predominates


4,65%

13,51%

8,58%

5,06%

3,99%

5,91%

5,63%

7,81%

5,84%

4,26%

7,05%

8,57%

3,24%

5,60%

5,93%

4,37%