Universidade Federal de Santa catarina (UFSC)
Programa de Pós-graduação em Engenharia, Gestão e Mídia do Conhecimento (PPGEGC)
Detalhes do Documento Analisado
Centro: Ciências Agrárias
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Recursos Genéticos Vegetais
Dimensão Institucional: Pós-Graduação
Dimensão ODS: Econômica
Tipo do Documento: Tese
Título: ANÁLISES METABOLÔMICAS, ENZIMÁTICAS E HISTOLÓGICAS DE RAÍZES DE MANDIOCA (MANIHOT ESCULENTA CRANTZ) DURANTE A DETERIORAÇÃO FISIOLÓGICA PÓS-COLHEITA
Orientador
- MARCELO MARASCHIN
 
Aluno
- VIRGILIO GAVICHO UARROTA
 
Conteúdo
O presente trabalho teve como objetivo investigar as alterações no metabolismo secundário, na atividade enzimática e na histologia de raízes de quatro cultivares de mandioca (manihot esculenta crantz) durante a deterioração fisiológica em pós-colheita (ppd). os resultados mostraram que durante os estágios iniciais de armazenamento das raízes, metabólitos secundários são formados (e.g., compostos fenólicos totais, antocianinas, flavonoides, escopoletina); glicosídeos cianogênicos (ácido cianídrico total, linamarina, acetona cianoidrina) são incrementados até 72 h de armazemento; a atividade de sistemas enzimáticos antioxidantes é ativada (e.g., catalase, superóxido dismutase, cobre/zinco dismutase, manganês dismutase, polifenol oxidase, ascorbato e guaiacol peroxidases, proteínas, linamarase); sistemas não enzimáticos antioxidantes (e.g., peróxido de hidrogênio, tocoferol, ácido ascórbico) açúcares solúveis, polissacarídeos ácidos e ácidos orgânicos foram observados se acumular durante o armazenamento nas cultivares. a principal hidroxicumarina observada foi a escopoletina. as cultivares mais tolerantes à deterioração (branco/iac576-70) mostraram níveis mais elevados deste metabólito, comparativamente às susceptíveis (oriental/sangão). os conteúdos de escopoletina mostraram-se crescentes durante a deterioração, fato que nos permite concluir que a escopoletina poder estar envolvida na redução da deterioração no estágio inicial deste processo. a ruptura dos compartimentos celulares derivada das lesões tissulares por ocasião da colheita permitiu o contacto da linamarase com o seu substrato linamarina, fato constatado pelo incremento dos teores de ácido cianídrico até 3-5 dias de deterioração, seguido de degradação. a atividade da linamarase foi elevada nestes estágios, mostrando-se, contudo inativa nas fases avançadas de ppd. acúmulos de polissacarídeos ácidos e neutros (e.g. celulose) foram constatados nas paredes celulares durante a evolução do processo de deterioração, um fato eventualmente associado a respostas de defesa vegetal à infecção por microrganismos, ou ainda a espécies reativas de oxigênio formadas na deterioração fisiológica. a hidrólise dos grânulos de amido foi detectada, subsidiando a hipótese de catabolização daquele polissacarídeo e o acúmulo do produto metabólico derivado, conforme observado durante o processo de deterioração. técnicas estatísticas multivariadas (métodos supervisionados e não supervisionados) e modelos de predição permitiram discriminar as amostras de acordo com as variáveis metabólicas estudadas, revelando quais variáveis bioquímicas influenciaram mais intensamente a deterioração fisiológica (ppd). modelos preditivos mostraram ser as atividades da guaiacol peroxidase, ascorbato peroxidase, superóxido dismutase e catalase e os conteúdos totais de proteínas, carotenoides e peróxido de hidrogênio as variáveis mais relevantes para determinar o atraso da ppd. o presente estudo também permitiu identificar maior tolerância à ppd da cultivar branco, enquanto a suscetibilidade mostrouse maior na cultivar oriental. por fim, considerando-se que a ppd pode ser influenciada por uma série de fatores bióticos e abióticos, um maior detalhamento dos estudos e uma integração de dados a nível genômico, proteômico, transcriptômico e metabolômico corroborará com a geração de um quadro de melhor entendimento dos processos bioquímicos relacionados à ppd da mandioca, com consequências positivas nos contextos agronômico e sócio-econômico afins. 
            Pós-processamento: Índice de Shannon: 3.98118
| ODS 1 | ODS 2 | ODS 3 | ODS 4 | ODS 5 | ODS 6 | ODS 7 | ODS 8 | ODS 9 | ODS 10 | ODS 11 | ODS 12 | ODS 13 | ODS 14 | ODS 15 | ODS 16 | 
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| 4,97% | 6,91% | 7,27% | 7,27% | 5,46% | 5,50% | 7,66% | 7,00% | 8,45% | 4,74% | 5,82% | 6,23% | 5,44% | 5,92% | 5,57% | 5,79% | 
ODS Predominates
4,97%
6,91%
7,27%
7,27%
5,46%
5,50%
7,66%
7,00%
8,45%
4,74%
5,82%
6,23%
5,44%
5,92%
5,57%
5,79%