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Universidade Federal de Santa catarina (UFSC)
Programa de Pós-graduação em Engenharia, Gestão e Mídia do Conhecimento (PPGEGC)
Detalhes do Documento Analisado

Centro: Comunicação e Expressão

Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Literatura

Dimensão Institucional: Pós-Graduação

Dimensão ODS: Econômica

Tipo do Documento: Tese

Título: FERREIRA, FERRARI: FICÇÕES DO EXÍLIO

Orientador
  • RAUL HECTOR ANTELO
Aluno
  • ARTUR DE VARGAS GIORGI

Conteúdo

A tese é uma leitura dos exílios de ferreira gullar e león ferrari durante as últimas ditaduras militares que tomaram conta do cone sul, incluindo brasil e argentina. entre 1971 e 1977, gullar passou por moscou, santiago, lima e buenos aires, além de outras cidades, enquanto ferrari, por sua vez, estabeleceu-se com sua família em são paulo do final de 1976 até 1984, sendo que após esse período ainda dividiria por alguns anos a sua permanência entre a capital paulista e buenos aires. alguns de seus mais notáveis trabalhos foram realizados no exílio, de modo que a configuração de uma paisagem ou cena exílica torna-se indissociável das experiências conduzidas com a linguagem. em poucas palavras: embora marcado pela tanatopolítica castrense e pelo nomos gestor do capital global, é possível afirmar que o exílio não está dado de antemão e nem permanece sempre o mesmo, quer seja como dano ou como dádiva; é somente com a linguagem – a imagem, o sensível – que uma experiência exílica, sempre singular e radicalmente contemporânea, pode encontrar a sua superfície de exposição, quer dizer, a sua diferença. conquanto sejam profundamente dessemelhantes, os exílios de ferreira gullar e león ferrari não deixam de mostrar afinidades, sobretudo nos momentos em que suas experiências tocam um ponto comum: o espaço – um topos – a-tópico da impropriedade, da potência, da in-operatividade que, com a linguagem, resiste indomesticável às tentativas de cristalização da língua, do povo, do poder, da nação. foucault, saer, coccia e outros autores franqueiam um pensamento da ficção enquanto construção contingencial capaz de desnaturalizar os usos do discurso e a teleologia que assedia constantemente a literatura, as artes, a história. de certo modo, a ficção repete, expõe e portanto difere as fábulas, ao mesmo tempo em que expõe e difere a si mesma. é essa operação in-operante, esse trabalho afirmativo da negatividade que suspende a maquinaria imunitária, autonomista, da civilização ocidental e cristã.

Pós-processamento: Índice de Shannon: 3.98384

ODS 1 ODS 2 ODS 3 ODS 4 ODS 5 ODS 6 ODS 7 ODS 8 ODS 9 ODS 10 ODS 11 ODS 12 ODS 13 ODS 14 ODS 15 ODS 16
4,95% 6,01% 7,16% 5,90% 6,46% 5,31% 6,32% 8,05% 7,67% 6,00% 7,52% 5,28% 5,17% 6,62% 5,11% 6,51%
ODS Predominates
ODS 8
ODS 1

4,95%

ODS 2

6,01%

ODS 3

7,16%

ODS 4

5,90%

ODS 5

6,46%

ODS 6

5,31%

ODS 7

6,32%

ODS 8

8,05%

ODS 9

7,67%

ODS 10

6,00%

ODS 11

7,52%

ODS 12

5,28%

ODS 13

5,17%

ODS 14

6,62%

ODS 15

5,11%

ODS 16

6,51%