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Universidade Federal de Santa catarina (UFSC)
Programa de Pós-graduação em Engenharia, Gestão e Mídia do Conhecimento (PPGEGC)
Detalhes do Documento Analisado

Centro: Comunicação e Expressão

Departamento: Não Informado

Dimensão Institucional: Pós-Graduação

Dimensão ODS: Social

Tipo do Documento: Tese

Título: RIO DE JANEIRO E PARIS: A JUVENTUDE APACHE DO CINEMA NA PERIFERIA

Orientador
  • CLAUDIO CELSO ALANO DA CRUZ
Aluno
  • GIOVANA APARECIDA ZIMERMANN

Conteúdo

A urbe sofre uma vertiginosa transformação que expõe as diferenças econômicas, sociais e culturais, cada vez mais acentuadas, tornando o seu equacionamento um grande desafio. na interpretação desse processo, destacam-se as manifestações artísticas, especialmente nos campos da literatura e do cinema, que tratam da dimensão simbólica do convívio na cidade. em um exercício de pensar a história como montagem de imagens sob o ponto de vista de walter benjamin, a presente tese aborda uma arqueologia de filmes para investigar a expressão da periferia na cinematografia brasileira e francesa e chegar à identificação dos “sujeitos” representados, para então investir em uma análise mais detalhada nos filmes: la haine (o ódio), de mathieu kassovitz, 1995, em paris, e cidade de deus, 2002, de fernando meirelles e kátia lund, no rio de janeiro, os quais denunciam a crise na cidade contemporânea, que ameaça eclipsar-se diante da crescente intolerância humana e social. a intenção foi estabelecer uma zona de contato, com o intuito de trazer à discussão dois países com suas diferentes implicações, porém apresentando características semelhantes no comportamento dos jovens em uma sociedade do espetáculo, do consumo, da fama súbita. capturados pelo desejo promovido e difundido na “cidade espetacular”, esses jovens são confrontados com a exclusão dentro do próprio país, com a falta de oportunidade e a repressão policial desde muito cedo. são fatores que favorecem a adesão à criminalidade como alternativa dessa juventude aqui denominada apache. se em paris no século xix o perigo estava em qualquer esquina, os proletários eram considerados os apaches da civilização, no rio de janeiro era da mesma forma, porém com fator determinante de que os negros eram o perigo para a cidade. o conceito juventude apache afirma-se na dialética benjaminiana entre o passado mais longínquo e o futuro emancipado, já que o jovem oriundo das classes populares continua exercendo um enfrentamento, um embate com a cidade, porque ele deseja vivê-la intensamente, mas é lido por ela como uma ameaça, como um selvagem.

Índice de Shannon: 3.98103

Índice de Gini: 0.935763

ODS 1 ODS 2 ODS 3 ODS 4 ODS 5 ODS 6 ODS 7 ODS 8 ODS 9 ODS 10 ODS 11 ODS 12 ODS 13 ODS 14 ODS 15 ODS 16
5,01% 6,18% 9,15% 5,86% 6,84% 5,15% 5,96% 7,88% 5,98% 5,73% 6,71% 5,83% 6,08% 6,78% 4,89% 5,98%
ODS Predominates
ODS 3
ODS 1

5,01%

ODS 2

6,18%

ODS 3

9,15%

ODS 4

5,86%

ODS 5

6,84%

ODS 6

5,15%

ODS 7

5,96%

ODS 8

7,88%

ODS 9

5,98%

ODS 10

5,73%

ODS 11

6,71%

ODS 12

5,83%

ODS 13

6,08%

ODS 14

6,78%

ODS 15

4,89%

ODS 16

5,98%