
Universidade Federal de Santa catarina (UFSC)
Programa de Pós-graduação em Engenharia, Gestão e Mídia do Conhecimento (PPGEGC)
Detalhes do Documento Analisado
Centro: Não Informado
Departamento: Não Informado
Dimensão Institucional: Pós-Graduação
Dimensão ODS: Institucional
Tipo do Documento: Tese
Título: A TRADUÇÃO DA OBRA DE OSCAR WILDE PARA O PORTUGUÊS BRASILEIRO: PARATEXTO E O RETRATO DE DORIAN GRAY
Orientador
- CLAUDIA BORGES DE FAVERI
Aluno
- MIRIAN RUFINI GALVAO
Conteúdo
Esta pesquisa desenvolveu um estudo descritivo das traduções da obra de oscar wilde no brasil publicadas no período de 1899 a 2012. seus objetivos eram: pesquisar as marcas da inserção de oscar wilde no polissistema de literatura traduzida no brasil, do esteticismo e do decadentismo, e das políticas de tradução nos paratextos da tradução brasileira da obra o retrato de dorian gray, dentro do período abarcado; verificar a imagem literária do escritor constituída no contexto brasileiro por intermédio dos subsídios dos paratextos de suas traduções brasileiras e, especialmente, da obra o retrato de dorian gray; delinear um panorama das traduções da obra do escritor no brasil no período coberto pela pesquisa; e investigar a quantidade e autoria das traduções das obras de oscar wilde. para tanto, utilizou-se o suporte teórico de itamar even-zohar (1990) e sua teoria dos polissistemas, de gideon toury (2012), com os estudos descritivos da tradução, de josé lambert e hendrik van gorp (2006) e seu esquema para análise de traduções. os postulados de andre lefevere (1992) serviram de base para discussões acerca das políticas de publicação de tradução, levando em conta aspectos como a patronagem, a poética e a ideologia nas decisões dos agentes do polissistema literário de literatura traduzida. por fim, a teoria dos paratextos proposta por gerard genette (2009) foi utilizada para o desenvolvimento das análises dos paratextos das traduções das obras consultadas. verificou-se que a tradução da obra wildiana no brasil é bastante produtiva, com destaque para os seus contos, o gênero textual mais traduzido no período abarcado pela pesquisa, o seu romance, o retrato de dorian gray e seu teatro, com intensa atividade tradutória de salomé e suas peças de costumes. descobriu-se que oscar wilde se inseriu no polissistema de literatura traduzida no brasil por intermédio da tradução de salomé (1908), traduzida por joão do rio, e da balada do cárcere de reading (1899), traduzida por elysio de carvalho, ambos os autores esteticistas e decadentistas. a obra de wilde consolida-se nesse polissistema ao longo do período da pesquisa, conforme evidenciado pelos paratextos de traduções analisados. esses paratextos também evidenciam marcas das estéticas do escritor, o esteticismo e o decadentismo nas traduções, bem como elementos ligados a essas estéticas, como as figuras do flâneur e do dândi, e a ênfase na arte e na beleza. os dados referentes às políticas de tradução e publicação do romance de wilde no brasil apontam para interesse constante, bem como em outros textos do autor. por fim, revelam-se as imagens literárias de oscar wilde constituídas no brasil, por meio dos subsídios dos paratextos de suas traduções.
Índice de Shannon: 3.90611
Índice de Gini: 0.927743
ODS 1 | ODS 2 | ODS 3 | ODS 4 | ODS 5 | ODS 6 | ODS 7 | ODS 8 | ODS 9 | ODS 10 | ODS 11 | ODS 12 | ODS 13 | ODS 14 | ODS 15 | ODS 16 |
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5,96% | 8,00% | 5,21% | 5,72% | 5,75% | 3,83% | 4,33% | 8,26% | 7,94% | 5,19% | 5,06% | 3,90% | 5,09% | 5,51% | 5,86% | 14,39% |
ODS Predominates


5,96%

8,00%

5,21%

5,72%

5,75%

3,83%

4,33%

8,26%

7,94%

5,19%

5,06%

3,90%

5,09%

5,51%

5,86%

14,39%