
Universidade Federal de Santa catarina (UFSC)
Programa de Pós-graduação em Engenharia, Gestão e Mídia do Conhecimento (PPGEGC)
Detalhes do Documento Analisado
Centro: Filosofia e Ciências Humanas
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Sociologia e Ciência Política
Dimensão Institucional: Pós-Graduação
Dimensão ODS: Institucional
Tipo do Documento: Tese
Título: ECONOMIC POLICY MAKERS E AS GUERRAS PALACIANAS: O BRASIL DO INÍCIO DA ERA SARNEY EM QUESTÃO
Orientador
- MARCIA DA SILVA MAZON
Aluno
- LEONARDO SILVA
Conteúdo
A tese analisa os processos de composição e recomposição do espaço dos economic policy makers no início do governo sarney à luz das guerras palacianas em torno da formulação da política econômica brasileira. utilizando a internacionalização das elites como principal fio condutor, explorou-se o caminho do meio entre a interpretações mecanicista e voluntarista ao focarmos as trajetórias dos economic policy makers assim como seu espaço de atuação somado ao contexto político e econômico mais amplo. os métodos mobilizados foram sobretudo a prosopografia, a análise de correspondências múltiplas (acm) e a análise de conteúdo e as fontes consultadas jornais, verbetes biográficos/temáticos e entrevistas. o período analisado ? que compreende de meados de 1984 ao início de 1986 ? sugere três momentos distintos. um momento inicial o qual traz a promessa de uma administração pautada numa combinação de austeridade com progresso, um segundo momento em que os economic policy makers mobilizam-se em torno do embate austeridade x progresso e o último momento identificado pela vitória da heterodoxia como modelo econômico e do progresso como objetivo primeiro da política governamental. situamos a atuação de dois blocos de agentes: de um lado, funaro, sayad, sarney e etc. os quais resistiram às imposições do fmi, banco mundial, eua e demais países centrais e, de outro lado, dornelles, lemgruber, rosenberg e etc. que as defenderam como se fossem seus autores. devido às especificidades de seus perfis, estes últimos demonstravam possuir não apenas uma ?afinidade de habitus? ? derivada do comprometimento com o monetarismo e a doxa neoliberal, da forte americanização e da proximidade com instituições como o fmi ?, mas também uma ?solidariedade de interesses? ? derivada do desejo comum de levar a cabo a liberalização da economia brasileira ? com as autoridades internacionais. utilizando como chave analítica a internacionalização e, nesse caso, a americanização, verifica-se que a doxa neoliberal foi inculcada nestes e outros membros da elite brasileira que, por sua vez, buscavam acumular esse capital internacional de matriz estadunidense visando conservar/melhorar suas posições sociais e acabaram utilizando-o como arma nas guerras palacianas pela definição do modo legítimo de condução da economia no início da nova república. cabe sublinhar, todavia, que não obstante a americanização aparecer fortemente associada a preferência pelo monetarismo, nem todos os agentes dotados de uma trajetória americanizada eram necessariamente monetaristas.
Pós-processamento: Índice de Shannon: 3.82707
ODS 1 | ODS 2 | ODS 3 | ODS 4 | ODS 5 | ODS 6 | ODS 7 | ODS 8 | ODS 9 | ODS 10 | ODS 11 | ODS 12 | ODS 13 | ODS 14 | ODS 15 | ODS 16 |
---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
5,62% | 5,87% | 3,47% | 3,88% | 5,00% | 4,00% | 5,05% | 9,67% | 6,39% | 6,85% | 6,80% | 6,28% | 5,42% | 4,05% | 3,24% | 18,41% |
ODS Predominates


5,62%

5,87%

3,47%

3,88%

5,00%

4,00%

5,05%

9,67%

6,39%

6,85%

6,80%

6,28%

5,42%

4,05%

3,24%

18,41%