Responsive image
Universidade Federal de Santa catarina (UFSC)
Programa de Pós-graduação em Engenharia, Gestão e Mídia do Conhecimento (PPGEGC)
Detalhes do Documento Analisado

Centro: Não Informado

Departamento: Não Informado

Dimensão Institucional: Pós-Graduação

Dimensão ODS: Social

Tipo do Documento: Dissertação

Título: O COTIDIANO DE UMA UNIDADE DE ATENÇÃO PRIMÁRIA: MÉDICOS E “NÃO-MÉDICOS” NA IMPLANTAÇÃO DO PRIMARY CARE NO BRASIL

Orientador
  • ALEXANDRE BERGAMO IDARGO
Aluno
  • DEBORA PREVIATTI

Conteúdo

Esta pesquisa de caráter etnográfico teve como objetivo principal analisar aspectos da configuração social de um centro de saúde de florianópolis. o centro de saúde trata-se de uma unidade de atenção primária que utiliza-se de um modelo assistencial de destaque no país. verificou-se que, apesar das diversas mudanças que ocorreram até se chegar ao atual modelo de atenção primária, ocorre a reprodução de algumas antigas hierarquias e desigualdades sociais, já presentes na história das profissões e nas relações entre elas. o subcampo da atenção primária, já não somente porta de entrada, mas também uma parte essencial do sistema único de saúde, passou a incorporar uma multiplicidade de novos profissionais. tal ação não necessariamente forneceu a garantia de uma “interdisciplinaridade” e um espaço horizontal de decisões neste subcampo. a noção de “equipe” ganhou novas forças, mas também novos sentidos. dentre os aspectos mais relevantes destacados por este trabalho para a compreensão desta nova configuração social está a divisão entre “médicos e ‘não-médicos”. tal divisão é evidenciada em muitos materiais escritos – sejam aqueles internos a cada profissão de saúde, sejam os de associações profissionais, assim como no cotidiano do centro de saúde “morro da ilha”, em discursos, comportamentos e agrupamentos sociais. algumas das hierarquias entre profissionais de saúde mais antigas foram também ali encontradas, e certas concepções as quais acreditava-se estarem superadas aparecem nas sociabilidades diárias dentro do centro de saúde. fatores como a disposição dos espaços físicos, questões de gênero, assim como as conversas informais e momentos de greve ajudaram a encontrar vários destes elementos. estes e outros aspectos apontados por este trabalho mostram como se desenvolvem os mecanismos como forma de “estratégia” para a manutenção ou fortalecimento de posições sociais dentro de cada profissão, assim como os tipos de disputa que ocorrem no subcampo da atenção primária. a categoria “médicos e ‘não-médicos” permite que se entenda muitas das desigualdades de poder, além de novas e velhas hierarquias nesta nova configuração social da saúde pública brasileira.

Índice de Shannon: 0.425393

Índice de Gini: 0.0866813

ODS 1 ODS 2 ODS 3 ODS 4 ODS 5 ODS 6 ODS 7 ODS 8 ODS 9 ODS 10 ODS 11 ODS 12 ODS 13 ODS 14 ODS 15 ODS 16
0,32% 0,16% 95,56% 0,26% 0,73% 0,14% 0,19% 0,32% 0,26% 0,54% 0,28% 0,16% 0,16% 0,17% 0,13% 0,62%
ODS Predominates
ODS 3
ODS 1

0,32%

ODS 2

0,16%

ODS 3

95,56%

ODS 4

0,26%

ODS 5

0,73%

ODS 6

0,14%

ODS 7

0,19%

ODS 8

0,32%

ODS 9

0,26%

ODS 10

0,54%

ODS 11

0,28%

ODS 12

0,16%

ODS 13

0,16%

ODS 14

0,17%

ODS 15

0,13%

ODS 16

0,62%